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Veja os 8 erros mais comuns que as pessoas cometem ao organizar suas finanças

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Administrar as finanças é uma questão desafiadora para muitos brasileiros, e se você está lendo este post, é possível que esteja enfrentando esse problema.

Conforme uma pesquisa conduzida pela empresa de análise Boa Vista, cerca de 40% dos brasileiros entrevistados admitiram estar em uma situação de endividamento considerável.

Questões como a inflação e salários que não acompanham o aumento do custo de vida afetam diretamente o orçamento dos cidadãos. 

É perceptível o constante aumento nos gastos com diversos itens essenciais, como habitação, alimentação, saúde, educação, lazer, entre outros, ao longo do mês.

Não bastasse isso, outro agravante é que, fazer movimentos errados com o dinheiro, pode custar ainda mais caro durante o processo de organização das suas finanças.

Embora a conquista da independência e/ou estabilidade financeira não seja fácil, é necessário ter prudência para controlar os gastos e receitas, equilibrando, assim, o orçamento.

O que é o controle do orçamento pessoal?

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De maneira simplificada, planejar e controlar o orçamento doméstico significa gerenciar como você ganha, economiza, gasta e investe seu dinheiro. Isso envolve criar um planejamento financeiro individual.

Finanças pessoais abrangem tudo relacionado ao seu dinheiro e patrimônio na esfera pessoal. Gerenciá-las corretamente proporciona equilíbrio financeiro.

Outro passo fundamental para a educação financeira e, consequentemente, conseguir organizar suas finanças, é analisar seus gastos, sempre gastar menos do que ganha, e estabelecer metas para poupar e investir parte da sua renda.

Além de entender a gestão das finanças pessoais, é importante saber sua importância, como aplicá-la e quais erros evitar para alcançar sucesso nessa área.

Veja a seguir alguns dos erros mais comuns que a maioria das pessoas cometem ao planejar e gerir suas finanças.

‘Cair na armadilha’ da inflação e do padrão de vida

O aumento do custo de vida ocorre quando as pessoas começam a gastar com coisas supérfluas, vendo isso como uma necessidade essencial.

Segundo o planejador financeiro certificado, Nick Reilly, a mídia cria o desejo de acompanhar os outros. Ou seja, o medo de ficar para trás, aliado a uma mentalidade de ‘eu mereço’, tem levado muitos jovens da chamada geração Y a gastar grande parte de seus ganhos em coisas que fornecem status e satisfação momentânea.

Por exemplo, a escolha de um apartamento sem elevador em vez de um com elevador pode não aparentar muita diferença na juventude, porém, pode gerar economias consideráveis. O recomendado é manter o valor do aluguel abaixo de 25% da renda bruta mensal e os gastos com alimentação abaixo de 15%.

Não ter um fundo de emergência

Ter reservas suficientes para cobrir despesas de três a seis meses pode servir como uma defesa contra o endividamento. 

Portanto, contribuir regularmente para uma conta de poupança de alto rendimento garantirá que seus fundos mantenham o ritmo da inflação e estejam prontamente disponíveis em caso de desemprego ou problemas de saúde.

Em muitos casos, priorizar um fundo de emergência é mais importante do que pagar dívidas, pois pode evitar que uma família entre em ainda mais endividamento. 

Para determinar a quantia necessária, examine suas despesas mensais e decida com cautela o montante a ser coberto durante três a seis meses. Não é necessário lembrar-se de economizar todos os meses.

Negligenciar o planejamento de aposentadoria

Ignorar a preparação para a aposentadoria é um erro comum, embora muitos subestimam a importância desse planejamento.

Mesmo que a aposentadoria pareça distante e inatingível para alguns, negligenciar contribuições para uma conta de aposentadoria é uma das decisões financeiras mais prejudiciais. 

Planejar a aposentadoria permite economizar e usufruir de benefícios fiscais. Por isso, é fundamental depositar regularmente fundos em sua conta de aposentadoria e resistir à tentação de recorrer a empréstimos contra esses fundos.

Dessa forma, recomendamos que você comece cedo a organizar suas finanças, enquanto ainda é jovem. Nada de deixar para depois!

Não estabelecer prioridades e gastar mais do que ganha

Quando não atribuímos prioridades ao nosso dinheiro, a escassez de recursos nos momentos de necessidade pode se tornar uma questão constante. 

Portanto, é essencial dar preferência às despesas mais significativas e exercer discernimento em relação aos gastos supérfluos (que muitas vezes passam despercebidos), como compras impulsivas, delivery de comida, serviços de streaming, entre outros.

Outra questão, é chegar ao final do mês sem recursos financeiros e recorrer frequentemente a empréstimos são indicativos de um padrão de gastos que excede a renda. 

Este comportamento é um equívoco que resulta diretamente em endividamento e, muitas vezes, em falta de pagamento das obrigações financeiras. 

O acúmulo de dívidas pode até comprometer a capacidade de atender às necessidades básicas do orçamento.

Dessa forma, é aconselhável aguardar o recebimento do salário, quitar as despesas fixas e, somente depois, considerar o que fazer com o restante.

Administração inadequada de crédito e endividamento

Gerir suas finanças não se resume apenas a pagar o máximo possível quando for possível. É fundamental compreender o crédito e o endividamento. Conheça a taxa de juros associada à sua dívida e priorize o pagamento da dívida com a taxa de juros mais elevada.

Evite cometer erros financeiros comuns decorrentes de uma má gestão de dívidas, seguindo estas três diretrizes:

1. Mantenha em dia o pagamento das contas.

2. Limite o uso do crédito.

3. Elabore um plano para quitar suas dívidas.

  • Os segredos para negociar a taxa de juros do seu empréstimo

Excesso de compras parceladas

Você sente que seu salário está comprometido antes mesmo de recebê-lo? Isso pode ser resultado do excesso de compras parceladas, um comportamento que contribui significativamente para o endividamento dos brasileiros.

 Muitos veem no parcelamento uma vantagem irresistível, acreditando estar economizando.

Parcelar compras sem juros, se bem planejado, pode realmente aliviar as finanças e ajudar a lidar com despesas maiores. 

No entanto, quando começamos a dividir qualquer pequena compra, a fatura do cartão de crédito já vem alta, prejudicando o orçamento no início do mês.

Não monitorar suas despesas e transações

Uma das principais práticas de quem se organiza financeiramente é registrar todas as entradas e saídas de dinheiro mensalmente.

Isso inclui salários e rendimentos extras da família, bem como todas as despesas da casa, como aluguel, luz, água, combustível, plano de saúde e alimentação.

Para simplificar o controle financeiro, listamos aqui os 7 melhores aplicativos para melhorar auxiliar na sua organização financeira de maneira prática e digital.

Manter muitos recursos em ativos voláteis

É bem provável que, nas redes sociais, você tenha visto alguém falar que enriqueceu rapidamente com investimentos em ativos como NFTs e criptomoedas.

Apesar de parecer atrativo devido ao seu potencial de crescimento, ignorar sua instabilidade pode representar um sério risco para sua estabilidade financeira. Alguns especialistas financeiros identificam esse fenômeno como a “Síndrome do Objeto Brilhante”. Ou seja, se deixa levar por alguma coisa nova sem avaliar se isso realmente funciona e/ou vai funcionar.

Investimentos de alto risco e volatilidade estão se tornando cada vez mais atraentes para os investidores jovens em busca de ganhos rápidos, o que pode tornar estratégias de construção de riqueza mais tradicionais, como investir em ações, menos interessantes.

Todavia, concentrar todo o seu dinheiro em ativos de alto risco, como NFTs ou criptomoedas, pode ser extremamente perigoso. No planejamento financeiro, é mais importante estar preparado para o pior cenário do que buscar o maior retorno possível.

Conclusão da organização das finanças

Lembre-se de que a educação financeira e a disciplina são fundamentais para uma vida financeira sólida. Evitar erros comuns é essencial para construir uma base financeira segura.

Com paciência e comprometimento com a gestão financeira, você estará no caminho certo para alcançar seus objetivos e garantir um futuro financeiro saudável.

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